Fascismo e Nazismo.
A Itália, assim como o resto da Europa, estava em
crise, tentando se reconstruir depois da Primeira Guerra Mundial. Benito
Mussolini criou o Partido Nacional Fascista e convenceu empresários de que
tinha a solução para a crise italiana. Esses empresários, que tinham medo de
uma revolução socialista na Itália, começaram a patrocinar o Partido Fascista.
Com o dinheiro dos empresários o partido criou uma força paramilitar. Em 1922
já contavam com cerca de 50 mil soldados e realizaram uma exibição de força
chamada de Marcha Sobre Roma. Diante disto rei da Itália, Vitor Emanuel III,
entregou a Mussolini o comando do país.
Quando Mussolini assumiu o poder censurou os jornais para que não o criticasse e patrocinou campanhas nacionalistas para que os italianos supervalorizassem sua nacionalidade e cultura. Em 1925 livrou-se do rei e tornou-se ditador. Proibiu a existência de outros partidos. Pedia que o chamasse de Duce (leia-se dutie), ou seja, o condutor, o líder. Deu início a uma campanha publicitária para que as pessoas cultuassem a sua personalidade, ou seja, acreditassem que Mussolini era o líder ideal. O governo também fez muita propaganda e utilizou até livros didáticos nas escolas para que as pessoas absorvessem a ideia de que a Itália era mais importante do que os italianos e por isso deveriam se sacrificar pelo país. Quando os trabalhadores faziam greve eram reprimidos com violência porque não estavam se sacrificando pela Itália. Diziam que a democracia atrapalhava o desenvolvimento do país, que era melhor deixar tudo nas mãos de Mussolini e que a obediência total ao governo seria recompensada no futuro com um país melhor. Comparava a Itália do presente com o antigo Império Romano e preparava a mente dos italianos para uma nova guerra pregando a necessidade de invadir territórios estrangeiros para enriquecer.
Na Alemanha o Partido NAZI (Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães) era equivalente ao Partido Fascista da Itália. Sua política foi chamada de Nazismo. Quando surgiu conseguiu doações de empresários ricos que temiam o comunismo, investiram em propaganda, espetáculos e desfiles militares. Tentaram dar um golpe de Estado para chegar ao poder mas deu errado, Hitler foi preso e escreveu um livro na cadeia. Para ele os arianos (pessoas de origem alemã) eram uma raça superior e não deveriam se misturar com outros povos para garantir a pureza de sangue dos descendentes.
Os alemães, em 1932, tinham medo do comunismo e não acreditavam mais na capacidade do capitalismo resolver os problemas causados pela guerra que ainda por cima estavam agravados pela Crise de 29, com isso os nazistas cresceram pois não eram nem capitalistas, nem comunistas. Tornaram-se o partido com o maior número de deputados na Alemanha, 38%, e assim os deputados elegeram Hitler para chanceler e comandar a política interna do país.
Quando Hitler esteve no poder, assim como Mussolini, censurou jornais, criou propagandas para cultuarem sua pessoa e perseguiu seus opositores com violência. Nas escolas as crianças treinavam para serem soldados e racistas. As pessoas deveriam ser totalmente submissas ao governo, se não fossem podiam ser presas e executadas pela polícia especial GESTAPO. Em 1933 os outros partidos foram proibidos. Em 1934 o presidente alemão morreu e Hitler passou a ter também o comando do país nas relações internacionais e tornou-se ditador. Todas as produções de artes plásticas, música, literatura e pesquisas científicas tinham que ter como tema o nazismo.
Hitler declarou que os judeus que viviam na Alemanha eram os culpados pela crise econômica, pois muitos deles eram empresários ricos e poderosos. Com esse argumento ele confiscou as propriedades judias, mandou queimar seus livros e sinagogas (escolas religiosas judias), suspendeu vários de seus direitos como andar nas calçadas, estudarem, ficarem na rua até tarde, comprarem comida fresca e morarem onde quiserem. Primeiro eles foram confinados em bairros especiais cercados por soldados, depois foram levados para campos de concentração onde tinham uma vida de escravos e usados como cobaias de experiências científicas e usados em testes de armas e mais tarde foram levados para campos de extermínio onde eram mortos em câmaras de gás, em fornos ou pela fome. Deficientes físicos e mentais, ciganos e poloneses também foram executados. Ao todo foram mortos mais de seis milhões de judeus (três vezes a população do Distrito Federal).
Quando a Alemanha se rendeu ao final da Primeira Guerra Mundial teve que assinar um acordo de rendição chamado Tratado de Versalhes. Por este tratado a Alemanha ficou proibida de fabricar armas, ter um exército grande e seu território foi reduzido mas Hitler dizia que a Alemanha precisava crescer e para isso tinha o direito de invadir outros territórios. Em 1935 Hitler desobedeceu o acordo, criou fábricas de armas, ampliou o exército e no ano seguinte invadiu a Renânia.
Quando Mussolini assumiu o poder censurou os jornais para que não o criticasse e patrocinou campanhas nacionalistas para que os italianos supervalorizassem sua nacionalidade e cultura. Em 1925 livrou-se do rei e tornou-se ditador. Proibiu a existência de outros partidos. Pedia que o chamasse de Duce (leia-se dutie), ou seja, o condutor, o líder. Deu início a uma campanha publicitária para que as pessoas cultuassem a sua personalidade, ou seja, acreditassem que Mussolini era o líder ideal. O governo também fez muita propaganda e utilizou até livros didáticos nas escolas para que as pessoas absorvessem a ideia de que a Itália era mais importante do que os italianos e por isso deveriam se sacrificar pelo país. Quando os trabalhadores faziam greve eram reprimidos com violência porque não estavam se sacrificando pela Itália. Diziam que a democracia atrapalhava o desenvolvimento do país, que era melhor deixar tudo nas mãos de Mussolini e que a obediência total ao governo seria recompensada no futuro com um país melhor. Comparava a Itália do presente com o antigo Império Romano e preparava a mente dos italianos para uma nova guerra pregando a necessidade de invadir territórios estrangeiros para enriquecer.
Na Alemanha o Partido NAZI (Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães) era equivalente ao Partido Fascista da Itália. Sua política foi chamada de Nazismo. Quando surgiu conseguiu doações de empresários ricos que temiam o comunismo, investiram em propaganda, espetáculos e desfiles militares. Tentaram dar um golpe de Estado para chegar ao poder mas deu errado, Hitler foi preso e escreveu um livro na cadeia. Para ele os arianos (pessoas de origem alemã) eram uma raça superior e não deveriam se misturar com outros povos para garantir a pureza de sangue dos descendentes.
Os alemães, em 1932, tinham medo do comunismo e não acreditavam mais na capacidade do capitalismo resolver os problemas causados pela guerra que ainda por cima estavam agravados pela Crise de 29, com isso os nazistas cresceram pois não eram nem capitalistas, nem comunistas. Tornaram-se o partido com o maior número de deputados na Alemanha, 38%, e assim os deputados elegeram Hitler para chanceler e comandar a política interna do país.
Quando Hitler esteve no poder, assim como Mussolini, censurou jornais, criou propagandas para cultuarem sua pessoa e perseguiu seus opositores com violência. Nas escolas as crianças treinavam para serem soldados e racistas. As pessoas deveriam ser totalmente submissas ao governo, se não fossem podiam ser presas e executadas pela polícia especial GESTAPO. Em 1933 os outros partidos foram proibidos. Em 1934 o presidente alemão morreu e Hitler passou a ter também o comando do país nas relações internacionais e tornou-se ditador. Todas as produções de artes plásticas, música, literatura e pesquisas científicas tinham que ter como tema o nazismo.
Hitler declarou que os judeus que viviam na Alemanha eram os culpados pela crise econômica, pois muitos deles eram empresários ricos e poderosos. Com esse argumento ele confiscou as propriedades judias, mandou queimar seus livros e sinagogas (escolas religiosas judias), suspendeu vários de seus direitos como andar nas calçadas, estudarem, ficarem na rua até tarde, comprarem comida fresca e morarem onde quiserem. Primeiro eles foram confinados em bairros especiais cercados por soldados, depois foram levados para campos de concentração onde tinham uma vida de escravos e usados como cobaias de experiências científicas e usados em testes de armas e mais tarde foram levados para campos de extermínio onde eram mortos em câmaras de gás, em fornos ou pela fome. Deficientes físicos e mentais, ciganos e poloneses também foram executados. Ao todo foram mortos mais de seis milhões de judeus (três vezes a população do Distrito Federal).
Quando a Alemanha se rendeu ao final da Primeira Guerra Mundial teve que assinar um acordo de rendição chamado Tratado de Versalhes. Por este tratado a Alemanha ficou proibida de fabricar armas, ter um exército grande e seu território foi reduzido mas Hitler dizia que a Alemanha precisava crescer e para isso tinha o direito de invadir outros territórios. Em 1935 Hitler desobedeceu o acordo, criou fábricas de armas, ampliou o exército e no ano seguinte invadiu a Renânia.